Médico promete “choque de gestão” na prefeitura, mas descarta assumir secretaria de Saúde

“Obviamente o problema é muito maior do que se falar sobre isso. A gente não tem mais porque polemizar, temos que começar a buscar as saídas para isso, porque na realidade o problema da assistência pública de saúde no Brasil é uniforme”, afirmou Sandrin.

Ele destacou a importância do apoio do governo estadual para enfrentar os desafios financeiros e administrativos da saúde pública. “Alguns estados que têm o diferencial financeiro conseguem ter um proativo maior, mas nós temos um Mato Grosso que está ficando pujante, contamos com o apoio do nosso governador. Nós faremos o que a gente chama de choque de gestão na Saúde”, completou.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Cuiabá tem sido alvo de diversos escândalos durante o mandato do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), resultando em uma pasta sucateada. Reformar a SMS é uma das prioridades do plano de governo de Botelho. Em julho, o deputado se reuniu com mais de 300 profissionais da saúde para discutir propostas de melhoria para o setor.

Apesar de sua vasta experiência na área, Sandrin afirmou que não será o secretário de Saúde, mas garantiu que estará envolvido na busca por soluções para os problemas da pasta. A escolha do futuro secretário será baseada na capacidade de implementar o projeto de governo planejado por Botelho e Sandrin.

“Friso que não vou indicar ninguém e também não serei o secretário até a ordem contrária. Estou como candidato a vice-prefeito e tenho um trabalho administrativo. E como fiz antes de estar aqui, passamos mais de dois meses nos reunindo discutindo o que podemos almejar e fazer na Saúde”, disse Sandrin.

Sandrin ainda ressaltou seu compromisso pessoal com a causa, destacando que poderia estar aposentado, mas escolheu continuar lutando por melhorias na saúde pública. “Meu sonho é que um dia eu saia daqui vendo uma coisa melhor do que estou vendo hoje”, afirmou.