Seca prejudica deslocamentos no Tocantins, Pará e Mato Grosso

Seca prejudica deslocamentos no Tocantins, Pará e Mato Grosso

A seca precoce em 2024 está dificultando a vida dos moradores do Tocantins, Pará e Mato Grosso, afetando significativamente os deslocamentos entre esses estados. Um dos trechos mais críticos é a divisa entre Caseara (TO) e Santana do Araguaia (PA), uma rota vital que também serve cidades do nordeste de Mato Grosso, cujo principal centro de compras e serviços é Palmas.

Essa travessia crucial depende de balsas, pois não há ponte no local. Com a seca intensa, o fluxo de água do Rio Araguaia está anormalmente baixo para esta época do ano, algo que frequentadores regulares afirmam nunca ter visto antes.

Para cruzar o rio, os passageiros precisam usar duas balsas. No meio do percurso, todos devem descer e atravessar uma ilha a pé ou dirigindo, evitando que a embarcação encalhe nos muitos bancos de areia. Esse processo lento e trabalhoso está causando atrasos significativos. Moradores que dependem de serviços em Palmas estão enfrentando custos maiores devido à demora na travessia.

A Agência Nacional de Águas (ANA) possui nove estações de monitoramento no Rio Araguaia, todas registrando níveis bem abaixo do normal. O fenômeno climático El Niño tem afetado o regime de chuvas na região, com maio registrando apenas 18% da precipitação esperada. O Serviço Geológico do Brasil alerta que as previsões para os próximos meses não são animadoras, indicando que a seca deve persistir, agravando ainda mais a situação.

Essa seca não só impacta a vida cotidiana e a economia local, mas também exige uma resposta rápida e eficaz das autoridades para mitigar os efeitos e buscar soluções a longo prazo para os desafios impostos pelas mudanças climáticas na região.

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